A Ilha dos Amores
Paquetá, hoje pertence a um arquipélago situado ao fundo da Baía de
Guanabara, e se caracteriza pelo uso predominantemente residencial e
turístico e seu acesso só é possível por embarcações.
No interior da ilha não é permitida a circulação de carros
particulares.

Apenas poucas ruas no entorno da estação das barcas são pavimentadas em paralelepípedo, pois são características da ilha suas ruas de terra, nas quais, exceto pelas viaturas oficiais, não circulam automóveis, sendo o transporte composto principalmente por charretes e bicicletas.

Apenas poucas ruas no entorno da estação das barcas são pavimentadas em paralelepípedo, pois são características da ilha suas ruas de terra, nas quais, exceto pelas viaturas oficiais, não circulam automóveis, sendo o transporte composto principalmente por charretes e bicicletas.
A Ilha de Paquetá, carinhosamente apelidada de "Ilha dos Amores" dado a ela lhe cai muito bem.
Com ruas bucólicas e casas de arquitetura centenária, essa ilha no meio da
Baía de Guanabara tem charme e um certo quê de magia.
Pelas ruas onde carros são vetados, a caminhada é um convite à contemplação
e as horas parecem que não têm motivo para correr.
Como chegar na Ilha de Paquetá?
Para chegar na ilha de Paquetá saindo do Rio de Janeiro, você deve usar o
serviço de barcas. O ponto de embarque é na tradicional Praça XV, no centro
do Rio de Janeiro.
A travessia dura cerca de 1 hora, e pode ser o passeio perfeito para um
final de semana no Rio de Janeiro.
Pelo seu valor paisagístico, Paquetá ainda fascina moradores e visitantes
por sua tranquilidade e seu peculiar patrimônio cultural e urbanístico,
caracterizado pelo bucolismo das edificações, pela riqueza da arborização e
pela calmaria de suas ruas. Todo esse encanto justificou sua transformação
em Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac).


Ilha de Brocoió
A
Ilha do Brocoió
localiza-se no interior da baía de Guanabara. Integra o arquipélago da Ilha
de Paquetá, da qual dista cerca de 300 metros.
Originalmente constituída por duas pequenas ilhas interligadas, foi
primitivamente utilizada como presídio para indígenas rebeldes.
Posteriormente foi explorada como alvenarias de material de construção
essencial à época do Brasil Colônia. Hoje é proibida a visitação, mas serve
de residência "alternativa" do governador!.


O Romantismo
O ano de 1844 ficou marcado pelo lançamento do romance A Moreninha, de
Joaquim Manuel de Macedo. Apesar de não se encontrar nenhuma alusão à ilha
no livro, as descrições dos locais onde se desenrolava a trama coincidiam
muito com as paisagens de Paquetá, fazendo, assim, os leitores terem a
certeza com a associação.
Diversos artistas também se encantaram com seu cenário bucólico, como os
pintores Pedro Bruno, João Batista Castagnetto, Pedro Alambari e Nicolau
Facchineti.
Praia e Pedra da Moreninha
Um dos pontos turísticos mais famosos da Ilha de Paquetá!
A Pedra da Moreninha fica no final da Praia da Moreninha e apesar de
ser a praia mais importante da ilha – culturalmente falando -, a
extensão atual dela é de origem artificial.
A Pedra da Moreninha é um mirante natural acessível por escada e ponte de madeira, através de uma trilha fácil e bem curtinha. Um belo e romântico mirante que foi imortalizado pelo romance "A
Moreninha".
Pedra da Moreninha

Do alto verá toda a Baía de Guanabara, a Ponte Rio-Niterói, o Pão de Açúcar e praticamente todo o RJ.

Do alto verá toda a Baía de Guanabara, a Ponte Rio-Niterói, o Pão de Açúcar e praticamente todo o RJ.
Mas à frente outra ilha chamará a atenção.
Se trata da Ilha de Brocoió, que é propriedade do Estado e serve como
residência alternativa dos governadores, mas que infelizmente não está
aberta à visitação.
Praia da Moreninha

Uma história interessante e que traz toda a fama para a Praia da Moreninha é que dizem Paquetá é a ilha citada por Joaquim Manuel de Macedo no cenário do romance “A Moreninha”, escrito e publicado em meados do século XIX.

Uma história interessante e que traz toda a fama para a Praia da Moreninha é que dizem Paquetá é a ilha citada por Joaquim Manuel de Macedo no cenário do romance “A Moreninha”, escrito e publicado em meados do século XIX.
No entanto, essa teoria nunca foi confirmada e sequer há, de fato, uma
citação direta à Ilha de Paquetá nas páginas do livro.
Por outro lado, há quem diga que a história certamente foi inspirada em
uma moça que viveu na ilha.
Pedra dos Namorados
Em seguida, vá até a Casa da Moreninha, a residência usada nas filmagens
da novela A Moreninha, da Rede Globo, na década de 70. Por fora, a casa
está muito bem conservada, mas infelizmente ela não é aberta à visitação.

Paquetá caracteriza-se também como um subúrbio bastante peculiar do Rio.
Viver nessa ilha, do mesmo modo, é ver a rua como uma extensão de sua
própria casa, transformando os caminhos públicos em seu próprio
quintal.
No entanto, se há esses traços em comum com os subúrbios, também não lhe
fogem particularidades: os hábitos insulares como a pesca, os passeios de
barco e de bicicleta.
Localização privilegiada
Paquetá está distante aproximadamente 15 quilômetros da Praça XV, sendo a
principal ilha do arquipélago de mesmo nome. Está situada ao nordeste da
Baía de Guanabara e próxima à Área de Preservação Ambiental (APA) de
Guapimirim, onde se encontram os manguezais da baía, fonte de renovação da
vida marinha.
Em função dessa proximidade (longe da poluição industrial da baixada) e
pelo fato de Paquetá estar situada em águas profundas, as águas em torno da
ilha estão em constante processo de renovação, o que torna as praias boas
para banho.

Próxima aos demais municípios que circundam a Baía de Guanabara (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Magé e Duque de Caxias), a ilha tem a forma estilizada de um oito (8).

Próxima aos demais municípios que circundam a Baía de Guanabara (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Magé e Duque de Caxias), a ilha tem a forma estilizada de um oito (8).
Com uma área total em torno de 1,2 km2, tem aproximadamente oito
quilômetros de perímetro.
A população e frequência são extremamente sazonais.
São cerca de 4.500 moradores fixos, em sua maioria de famílias antigas na
ilha e com forte vínculo comunitário.
Parte dessa população trabalha no Rio de Janeiro, usando o serviço das
barcas para chegar ao continente.
À população fixa, somam-se os veranistas de finais de semana ou férias, em
torno de 50% dos domicílios da famosa ilha. E aos moradores e veranistas,
podemos acrescentar ainda os turistas e visitantes que partem do continente
de barca ou embarcações particulares.
Fauna e flora
Uma espécie de paraíso tropical insulano, Paquetá sempre se notabilizou por
abrigar pequenos mamíferos.
Gambás e diversas espécies de morcegos são ainda encontrados em
abundância.
Também se observa a presença de um rico viveiro natural de aves silvestres,
marinhas e migratórias. Além disso, há uma extensa variedade de peixes
estimulada, inicialmente, pelos manguezais e alagados.

Como complemento, a vegetação de Mata Atlântica nativa recebeu o reforço de várias árvores frutíferas, além das palmeiras, dos flamboyants e dos baobás (Maria Gorda).

Como complemento, a vegetação de Mata Atlântica nativa recebeu o reforço de várias árvores frutíferas, além das palmeiras, dos flamboyants e dos baobás (Maria Gorda).
Até hoje a pesca é atividade complementar de renda para muitos moradores da
ilha.
O bairro possui infraestrutura turística, com hotéis, restaurantes,
hospital, policiamento, comércio e serviços. Seu IDH, no ano 2000, foi um
dos melhores da cidade do Rio de Janeiro.
Farol da Mesbla
Uma boa parada desse passeio a pé pela Ilha de Paquetá é o
Parque Darke de Mattos, que é um dos lugares mais bonitos da ilha.
O parque é todo arborizado e tem uma ampla e espetacular vista para a Ilha
de Paquetá, para a Baía de Guanabara e para outros pontos do Rio de
Janeiro.
É de longe uma das melhores lugares para visitar em Paquetá.
Você aproveita as trilhas, especialmente a que leva até o Mirante Boa
Vista, no Morro da Cruz.
Uma curiosidade sobre o Parque Darke de Mattos é que as árvores ali são
centenárias, e datam da época em que o Brasil ainda era colônia de
Portugal.


Maria Gorda
É o nome com o qual batizaram uma árvore que faz parte da história de
Paquetá.
Um baobá que é um dos moradores mais antigos da ilha. Foi plantado em 1627
e hoje em dia, seu tronco é enorme, contando 10 metros de
circunferência.
Surgiu uma lenda sobre ele: quem fizesse carinho no tronco e nos galhos
do baobá teria sorte eterna.
Uma placa em frente diz: "Sorte eterna a quem me beija e respeita, mas sete anos de atraso a cada maldade a mim feita". O baobá fica na Praia dos Tamoios, próximo à Ladeira do São Vicente. Veio para Paquetá através de colonizadores que o trouxeram diretamente da África.

Uma placa em frente diz: "Sorte eterna a quem me beija e respeita, mas sete anos de atraso a cada maldade a mim feita". O baobá fica na Praia dos Tamoios, próximo à Ladeira do São Vicente. Veio para Paquetá através de colonizadores que o trouxeram diretamente da África.
Cemitério dos Pássaros
Outro ponto turístico para visitar em Paquetá é o Cemitério dos Pássaros,
um dos lugares mais inusitados da Ilha de Paquetá. E o local é exatamente o
que seu nome sugere: um cemitério de passarinhos. Ele é o primeiro nesse
estilo, e dizem que pessoas de vários lugares do estado vão lá para enterrar
os seus.


Acampamento é proibido na Ilha!
Algumas pessoas e muitos visitantes não sabem, mas é proibido acampar em
áreas públicas da Ilha.
A Guarda Municipal, assim que toma conhecimento, logo vai ao local para a
retirada das barracas.
Houve um caso na Praia da Imbuca, onde pessoas desavisadas
acamparam.
Após denúncia, a Guarda Municipal entrou em ação junto a XXI Região
Administrativa e removeu os campistas.
O Batalhão de Bombeiros da Ilha de Paquetá, as vezes com aviso prévio, cede
parte do pátio para que pessoas possam acampar.
Mas também há informações de que alguns moradores oferecem espaço para
acampar, através de aluguel de espaço.
Mas na dúvida, entre em contato com a XXI Região Administrativa ou o Corpo
de Bombeiros de Paquetá.
Campings mais próximos (no RJ)
Fazenda Alegria Camping & Aventura
- Estr. Antônio Barbosa, 12 - Vargem Pequena, Rio de Janeiro -
RJ. Com quartos, chalés, um quarto literalmente na "Árvore", comércio perto ( padaria, mercado, farmácia), estacionamento limitado, fica
na própria rua em frente à entrada.

Camping Barra de Guaratiba - Caminho da Igreja da Saúde, 117 no final da, R. da Bica, 376 - Barra de Guaratiba, RJ. Boa infraestrutura, 2 estacionamentos, boa comida.

Camping Clube do Brasil - Estr. do Pontal, 5900 - 131 B - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ. Com montanha, mar, animais silvestres, ótima localização, preço da diária em conta. Não tem Wi-Fi.


Camping Barra de Guaratiba - Caminho da Igreja da Saúde, 117 no final da, R. da Bica, 376 - Barra de Guaratiba, RJ. Boa infraestrutura, 2 estacionamentos, boa comida.

Camping Clube do Brasil - Estr. do Pontal, 5900 - 131 B - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ. Com montanha, mar, animais silvestres, ótima localização, preço da diária em conta. Não tem Wi-Fi.

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